Imagine que você tem duas peças encalhadas há 3 meses no estoque. Você decide fazer uma liquidação — mas acaba colocando desconto justamente nas peças que vendem mais. Resultado? Margem reduzida, e o que estava parado… continua parado.
A questão não é se você tem dados. É o que você faz com eles. No varejo atual, decidir com base em feeling é um luxo arriscado. E é por isso que o modelo data driven — ou decisão orientada por dados — está virando o novo padrão.
O que é o modelo Data Driven?
“Data driven” significa usar dados reais, atualizados e organizados para tomar decisões estratégicas em todas as áreas da empresa.
No varejo de moda, isso vai muito além de relatórios financeiros. Estamos falando de:
- Giro de estoque por peça, categoria e estação
- Canais que mais convertem (loja, site, WhatsApp, marketplaces)
- Tamanho médio do ticket por dia e por perfil de cliente
- Produtos mais provados x produtos mais vendidos
- Variações regionais no comportamento de consumo
- Impacto de campanhas em vendas e fidelização
Por que isso é essencial no varejo de moda?
Moda é um setor altamente volátil. O que vende hoje pode encalhar amanhã — e o que está encalhado pode virar tendência de novo.
Com decisões baseadas em dados, o varejista consegue:
✔️ Comprar melhor e na quantidade certa
✔️ Evitar rupturas de estoque
✔️ Fazer promoções mais eficientes (sem canibalizar lucro)
✔️ Criar vitrines e experiências personalizadas
✔️ Planejar expansão com menos risco
✔️ Medir o impacto real das campanhas e ações da equipe
Como isso se aplica na prática?
Vamos aos exemplos reais:
🔹 Reposição automatizada: Com histórico de vendas e previsão de demanda, o sistema sugere quais produtos precisam ser repostos — e em quais lojas.
🔹 Campanhas de vitrine: Com análise de comportamento por região, é possível montar vitrines diferentes para cada loja, priorizando o que tem mais saída localmente.
🔹 Gestão de equipe por resultado: Com dashboards de desempenho, é possível entender quais vendedores performam melhor, em quais turnos e com quais categorias.
🔹 Ajustes em tempo real: Analisando os dados de hoje, você ajusta os preços, estoques e exibições ainda nesta semana. Não no mês seguinte.
Mas dados por si só não resolvem…
O verdadeiro desafio não é ter dados — é ter dados organizados, centralizados e acessíveis em tempo real.
E é aí que entram sistemas de gestão como o ERP Illi: Um sistema que integra vendas, estoque, produtos, financeiro, PDV e reposição, com dashboards claros e dados prontos para decisão.
Se você ainda está olhando planilhas separadas para decidir a próxima campanha ou compra… Talvez seja hora de repensar a estrutura da sua operação.
Conclusão
A nova geração de varejistas não toma decisões com base em achismo. Ela cruza dados, testa hipóteses e corrige rotas rápido.
E o que antes era um diferencial, hoje virou sobrevivência.
Se você quer crescer com mais segurança, margem e controle — os dados precisam ser o ponto de partida. Sempre.